quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Paixão e/ou Amor.




“Segundo alguns psicanalistas quando se apaixona, você não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por você mesmo; e a projeção que fazemos é a de um ser absolutamente perfeito, mas depois de um período a projeção acaba e você passa a enxergar de verdade a pessoa com quem está se relacionando. Invariavelmente, algumas virtudes do parceiro ou da parceira vão embora junto com a projeção, outras ficam. E se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura, caso contrário, ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção.”






O se apaixonar é visto por uns, como uma forma de criar ilusões, expectativas, embora outros seres mais suscetíveis à paixão se sintam extasiados em sentir esse fogo ardendo, como disse de outro modo, Camões.



Esse sentimento é considerado fugaz, volátil, chama em palha como dizem. Porém, é possível amar sem uma paixão prévia? Amor é mais romântico e paixão está ligada ao carnal?



“No amor há fascinação pelo objeto; na paixão há servidão.”



A psicologia comportamentalista nos ensina que somos seres singulares, cada um é o que é e que mudamos com o passar do tempo e nem sempre percebemos, talvez haja em cada indivíduo a época de se apaixonar, apenas, e a época de viver um grande amor.

Esses sentimentos, são de certo, “inimigos” da razão ou não. Há quem fique cego, surdo, há quem não queira mais nada da vida a não ser viver esse sonho explosivo da paixão ou do amor ao lado da outra pessoa. Importar-se com as conseqüências? Nem pensar...




“O amor é feito de paixões

E quando perde a razão

Não sabe quem vai machucar

Quem ama nunca sente medo

De contar o seu segredo

Sinônimo de amor é amar.”




Segundo Aristóteles, as paixões são estados de alma acompanhados pelas sensações de prazer e de desprazer.
Nessa visão psicanalista, nos parece um caminho sem volta! Será uma regra comum a todos que se submetem viver uma paixão?
Ela está numa seqüência de decadência, numa escala progressiva do sofrimento?
Olhando sob esses pontos de vista, a paixão pode ser doença e o amor, o que é?

“O amor é inexplicável, mas tem umas coisas que você pode entender!”



E a paixão?

A paixão é explicável, mas tem umas coisas que você não pode entender!




Por Leide Franco.







Um comentário:

André Giacomini disse...

É...eu ja passei por isso...e a senhora "Leide Franco" conhece melhor essa história do q até mesmo eu....né Leide?....Meu caso foi de amor...um amor que eu cultivei dentro de mim por 8 anos e meio...dedica-va me a essa pessoa 25h por dia....eu vivia, praticamente por ela....mas....soube através de terceiros que ela infelismente tem uma vida dupla.....e por isso me afastei dela....ainda doi...ainda sofro....mas essa pessoa (nao eh a Leide)uhauahuaa.....essa pessoa graças a Deus ta se acertando e ta seguindo um caminho certo graças a alguem q ela conheceu......